Friday, September 23, 2005

Igreja pra todo lado

A chegada

Chegamos às Gerais em duas turmas: um grupo veio cedo; os demais ficaram cumprindo suas obrigações familiares, se despedindo da molecada, da esposa, do papagaio, das namoradas... Vínhamos para a guerra! Guerra contra inimigos terríveis: as ladeiras de Minas, a cachaça de Minas e, principalmente, as minas de Minas.

Negão e eu viemos na segunda turma. Desembarcamos em Confins de noitinha e logo encontramos o Paulista, que vinha de Sampa. Outros colegas procuravam, como nós, o motorista, enquanto ele nos procurava. Quando o achamos, ele se desculpava e pedia pressa: tinha parado a van em um lugar proibido. E lá fomos nós, rumo a... sei lá, rumo aonde! O motorista não sabia sair de BH!

Rodamos, rodamos, rodamos. Discutimos política, filosofia, mais política. Acordamos as soluções para o Brasil, depois de analisarmos os seus problemas. E percebemos que havia algo de errado numa esfera mais próxima e imediata: o motorista não sabia o caminho!

Paramos em um posto de gasolina para pedir informações; ótimo! Voltamos aos nossos debates. Entramos em uma avenida, fizemos o retorno, voltamos para a entrada de Confins! Rodamos, rodamos, rodamos... entramos por uma rua que tinha cara de tudo, menos de caminho para Ouro Preto. Logo, sai de trás de um carro um rapaz com a mão erguida, nos mandando parar. Pensei: Pronto! Assalto! Nada disso, uai! é que eles estavam empurrando um carro para pegar no tranco, e ele pedia um tempinho. Ufa!

Depois de uma hora "conhecendo" a capital mineira, tomamos a estrada - maravilhosa, por sinal. Ainda bem que houve uma reunião de cúpula mundial por aqui. Atracamos nossa barca em um porto seguro.

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